quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Máquina de Antikythera

 

A chamada máquina de Antikythera é um artefato que se acredita tratar de um antigo mecanismo para auxílio à navegação.

O mecanismo original está exposto na coleção de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, acompanhado de uma réplica. Outra réplica está exposta no Museu Americano do Computador em Bozeman (Montana), nos Estados Unidos da América.

12p

HISTÓRIA

Alguns dias antes da Páscoa, no ano de 1900, um grupo de pescadores de esponjas gregos (seis mergulhadores e 22 remadores), tripulando dois barcos; voltava das costas tunisianas e, ao passarem ao largo da pequena ilha de Antikythera, situada entre Creta e Citera, foram surpreendidos por uma tempestade que os obrigou a ancorar perto da costa rochosa da ilha, num local conhecido por baía Pinakakaia. Passada a tormenta a tripulação decidiu aproveitar a estadia no local para mergulhar à procura de esponjas, já que a área, até então é inexplorada, devia ser rica em espécimes. Qual não foi a surpresa dos mergulhadores ao encontrar, a 40 metros de profundidade, não uma grande colônia de esponjas, mas os restos do naufrágio de uma embarcação de 50 metros, onde , além do tradicional carregamento de ânforas, encontraram numerosas estátuas em mármore e bronze, juntamente com outros objetos tornados irreconhecíveis pelos depósitos orgânicos decorrentes da prolongada imersão no mar.
Impossibilitado de recolher uma carga tão pesada nos pequenos barcos que comandava, o líder do grupo, capitão Demétrios Kondos, decidiu assinalar cuidadosamente o local para, numa outra oportunidade, com barcos maiores e mais equipamentos, voltar para recolher o "tesouro". Retornaram sem maiores problemas ao porto de origem, em Syme, e durante quase seis meses discutiram exaustivamente se deveriam recolher os objetos por conta própria para depois revender com grande lucro aos colecionadores de antiguidades, ou comunicar o achado ás autoridades gregas. Ao contrário do que quase sempre acontece, escolheram à segunda opção. Assim, entraram em contato, no dia 6 de novembro de 1900; com o ministro da Educação Nacional , Spiridion Stáis, arqueólogo, que imediatamente se interessou pela descoberta e, após prometer uma recompensa para a tripulação, colocou a disposição do capitão Kondos, um navio da Marinha grega e todo o equipamento necessário para a recuperação da carga submersa.
Durante nove meses de exaustivo trabalho, que custou a vida de um mergulhador e ocasionou lesões permanentes em outros dois, retiraram peça por peça a valiosa partida de objetos (Em 1953 , os membros do grupo de pesquisa submarina de Jacques Cousteau visitaram o local perto de Antikythera, onde naufragou a nave grega. A opinião dos mergulhadores é que resta ainda no local grande quantidade de material arqueológico a ser recolhido). O material foi transportado para Atenas, onde uma equipe, chefiada pessoalmente por Stais, começou a examiná-lo e a classifica-lo. 0 interesse dos arqueólogos estava, então, inteiramente voltado para as estátuas e, apenas por um acaso (desses que só existem na realidade, pois na ficção seriam considerados exagero), é que a 17 de maio de 1902, o professor Stais descobriu, numa peça disforme e bastante corroída, de bronze, uma inscrição que lhe chamou a atenção.
Naquele momento inaugurava-se uma nova era no campo de arqueologia submarina. Aquele grupo de humildes pescadores de esponja era responsável por uma descoberta que iria revolucionar a história do conhecimento científico - a máquina de Antikythera.Antikythera

Os estranhos fragmentos que até então tinham sido desprezados pelos arqueólogos mais interessados na estatuária e nos objetos artísticos, foram reunidos e Stais chamou um especialista em numismática, o professor Svonoros para examinar a peça e a inscrição. Outra surpresa. O perito, num exame detalhado, constatou a presença de rodas dentadas, o que o levou a concluir que se tratava de um instrumento astronômico, possivelmente utilizado para efetuar cálculos orbitais.
A limpeza dos fragmentos possibilitou mais descobertas igualmente espantosas, e, particularmente, um cursor circular graduado. Não havia mais dúvidas: tratava-se de uma calculadora para uso astronômico construído pouco antes da era cristã (mais tarde foi possível determinar com mais exatidão a época de fabricação do engenho, situada entre 90 e 80 a.C.).
Quem poderia imaginar, até então que a ciência da antiga Grécia tinha a capacidade e conhecimento capazes de criar, e o que é mais incrível ainda, construir um verdadeiro computador astronômico?
Contudo, o interesse pela máquina arrefeceu nos anos seguintes e foi somente em 1951 que as pesquisas foram retomadas sob a direção do professor Derek de Solla Price, catedrático de história da ciência na Universidade de Yale, EUA. Este cientista foi quem realmente percebeu a importância do achado e possibilidades que a descoberta seria para o estudo da ciência antiga.
A primeira etapa de seus trabalhos foi divulgada em 1959 pela revista Scíentific American (sem dúvida a melhor e mais confiável publicação do gênero no mundo). Contudo, esse tipo de pesquisa é extremamente delicado minucioso, desenvolvendo-se muito lentamente. Assim passaram os anos sem que nada de novo fosse agregado às conclusões já existentes.
Somente em 1971 que um novo e decisivo passo foi dado para o esclarecimento do funcionamento e das finalidades da máquina de Antìkythera. Já há algum tempo, o professor Solla Price vinha insistindo na necessidade de radiografar as peças para conseguir mais informações a respeito do interior do engenho. Superando as dificuldades burocráticas o doutor Karakaos conseguiu, junto à Comissão Grega de Energia Nuclear, autorização para utilizar o equipamento radiológico de precisão daquela entidade.Meccanismo_di_Antikytera
Mais engrenagens foram detectadas pelo raio X, estas em muito melhor estado de conservação pelo fato de estarem resguardadas do contato direto. O professor Solla Price voltou; então, à Grécia, para inteirar-se das novas descobertas, declarando na ocasião, com uma nota de humor -"Não existirá uma espécie de justiça emocionante no fato de serem usadas técnicas tão avançadas para lançar luz sobre o que é, sem dúvida, a peça mais importante capaz de levar-nos ao conhecimento da ciência e da técnica dos antigos gregos?"
Aqui novamente o acaso encarregar-se-ia de trazer elementos novos ao já intrincado problema. No depósito do museu de Atenas encontrou-se um outro fragmento da máquina, o que havia desaparecido no princípio do século.
Esse fragmento resultou de enorme importância. Externamente não apresentava nada de especial. Porém, após o exame radiológico, constatou-se que em seu interior havia uma engrenagem de 63 dentes, intacta, que em seguida se percebeu ser a chave para o entendimento das funções desempenhadas por todas as outras engrenagens até então descobertas.
A reconstrução detalhada do mecanismo não é; como se pode imaginar, nada fácil. O cálculo do número de dentes de cada engrenagem está sujeito a vários fatores de erros. Porém, com muita paciência, Solla Price terminou por estabelecer o funcionamento do mecanismo.
Sua construção era conseqüência das descobertas de Meton (astrônomo ateniense do século 5.º a.C. , célebre pela invenção do ciclo luni-solar que leva o seu nome e que foi adotado na Grécia em 433 a.C. . Meton inventou e apresentou publicamente, em Atenas, um instrumento chamado héliotropo , uma espécie de relógio de sol, para a observação dos solstícios. Calculou, também, um calendário meteorológico . No final de sua vida , para não ter que participar da expedição enviada a Sicília pelos Atenienses em 415 a.C. , simulou uma crise de loucura . No ano seguinte foi satirizado por Aristófanes, que o fez representar um personagem ridículo em Os Pássaros. ) a respeito dos movimentos celestes da Terra e da Lua, que podemos resumir da seguinte forma: o Sol percorre os doze signos do zodíaco em aproximadamente 365 dias. A Lua realiza uma volta completa ao redor da Terra em pouco mais de 27 dias. A combinação destes movimentos faz com que um mês lunar, com suas quatro fases, tenha 29 dias e meio. Estas durações, contudo, são aproximadas. Apesar disso, Meton percebeu que 19 anos solares correspondem exatamente a 235 meses lunares ou a 254 (235 + 19) revoluções do nosso satélite ao redor da Terra. O professor Solla Price demonstrou que as engrenagens da máquina materializavam estes números com a ajuda das seguintes relações numéricas : 64/38 X 48/24 X 127/32 = 254/19, onde os números empregados correspondem aos dentes das engrenagens. Como podemos ver na ilustração, na parte dianteira da máquina localizavam-se os quadrantes solar e lunar "verdadeiros", e na parte traseira um outro quadrante indicava as fases da Lua e os meses lunares.
Possivelmente o cônsul romano Cícero (106-43 a.C.) apreciou a máquina quando de sua estada em Rodes no ano 77 a.C., pois sua construção deve ter sido terminada em 87 a.C. ( Inicialmente existia uma hipótese de que a construção da máquina de Antikythera teria sido concluída em 34 d.C. , porém foi abandonada em seguida , pois esta data estava em desacordo com o ano de fabricação das anforas que foram encontradas no mesmo barco que a transportava). Mil anos mais tarde, o sábio árabe Al-Biruni descreveu uma calculadora astronômica que apresenta os mesmos princípios da antiga máquina grega, com exceção do mecanismo de engrenagens diferenciais, bastante complexo, responsável pela transmissão primária da máquina.
Engenhos semelhantes foram também construídos durante a primeira revolução tecnológica (1.100 a 1.300), por alguns relojoeiros mecânicos, entre eles o abade Richard de Wallingford (1.327) e Giovanni de Bondi (1.350). Todos estes engenhos descendem em linha reta da maquina de Antikythera, o elo que faltava na corrente da evolução do cálculo astronômico , e que muito mais tarde, no século l 7, possibilitaria a revolução científica de Kepler e Galileu.

Análise detalhada

Em 1958, o mecanismo foi analisado por Derek J. de Solla Price, um físico que mudou de ramo e tornou-se professor de História na Universidade de Yale. Ele chegou a acreditar que o aparelho era capaz de indicar eventos astronômicos passados ou futuros, como a próxima lua cheia. Percebeu que as inscrições no mostrador se referiam a divisões do calendário - dias, meses e signos do zodíaco. Supôs que deveria haver ponteiros que girassem para indicar as posições dos corpos celestes em períodos diferentes. O professor Price deduziu que a roda denteada maior representava o movimento do Sol e que uma volta correspondia a um ano solar. Se uma outra engrenagem, conectada à primeira, representava o movimento da Lua, daí a proporção entre o número de dentes nas duas rodas deveria refletir o conceito dos gregos antigos sobre as órbitas lunares[2].300px-NAMA_Machine_d'Anticythère_1

Em junho de 1959, o professor Price publicou um artigo sobre o mecanismo na Scientific American enquanto o mecanismo estava apenas sendo inspecionado[3].

Em 1971, o professor Price submeteu o mecanismo uma análise com o auxílio de raios gama. Os resultados confirmaram as suas teorias. O aparelho era um calculador astronômico complexo. Ele fez um desenho de como achava que o mecanismo funcionava e publicou suas descobertas em 1974. Escreveu "Não existe nenhum instrumento como esse em lugar nenhum... De tudo que sabemos sobre a ciência e tecnologia na era helenística. deveríamos ter chegado à conclusão de que um instrumento assim não poderia existir."[4].

Na ocasião, Price afirmou que o aparelho teria sido construído por Geminus de Rhodes, um astrônomo grego, mas a sua conclusão não foi aceita pelos especialistas à época, que acreditavam que, embora os antigos gregos tivessem o conhecimento para tal máquina, não tinham a habilidade prática necessária para construí-la.

 

 

Projeto de pesquisa do mecanismo de Antikythera

reconstrução do mecanismo de Antikythera no Museu Arqueológico Nacional de Atenas (feita por Robert J. Deroski, com base em Derek J. de Solla Price.

150px-NAMA_Machine_d'Anticythère_6

reconstrução do mecanismo de Antikythera no Museu Arqueológico Nacional de Atenas (feita por Robert J. Deroski, com base em Derek J. de Solla Price.

Em 1996 o físico italiano Lucio Russo, professor na Universidade de Roma Tor Vergata, publicou um artigo acrescentando novas luzes à questão. O artigo foi traduzido e publicado em língua inglesa em 2004 sob o título de "The Forgotten Revolution: How Science Was Born in 300 BC and Why it Had to Be Reborn".

A partir de setembro de 2005, a fabricante estadunidense de computadores Hewlett-Packard contribuiu para a pesquisa disponibilizando um sistema de reprodução de imagens, tomógrafo digital, que facilitou a leitura de textos, que haviam se tornado ininteligíveis devido à passagem do tempo.

Essas pesquisas permitiram uma visão melhor do funcionamento do mecanismo. Quando o usuário girava o botão, as engrenagens de pelo menos 30 rodas denteadas ativavam três mostradores nos dois lados do aparelho. Isso permitia que o usuário previsse ciclos astronômicos - incluindo eclipses - em relação ao ciclo de quatro anos dos Jogos Olímpicos e outros jogos pan-helênicos. Esses jogos eram comumente usados como base para a cronologia[5]

Essas informações eram importantes uma vez que para os povos da Antiguidade o Sol e a Lua eram a base para os calendários agrícolas, além do que os navegadores se orientavam pelas estrelas. Os fenômenos astronômicos influenciavam todas as instituições sociais gregas. Complementarmente, "Para os babilônios antigos, prever eclipses era muito importante, visto que esses fenômenos eram considerados presságios ruins", escreveu Martin Allen, do Projeto de Pesquisa do Mecanismo de Anticítera. "De fato, o mecanismo poderia ser encarado como uma ferramenta política, permitindo que governantes exercessem domínio sobre seus súditos. Foi sugerido[quem?] que um dos motivos de sabermos tão pouco sobre mecanismos desse tipo é que eles eram mantidos em sigilo por militares e políticos."

O artefato prova que a antiga astronomia e matemática gregas, originadas em grande parte na longa tradição babilônica, eram bem mais avançadas do que até então se imaginava. A revista Nature referiu-o assim: "O antigo mecanismo de Anticítera não apenas desafia nossas suposições sobre o progresso da tecnologia ao longo das eras - ele nos dá novos esclarecimentos sobre a própria História."[6].

Quem o construiu?[

O mecanismo de Anticítera não poderia ser o único mecanismo desse tipo. "Não há nenhuma evidência de quaisquer erros", escreveu Martin Allen. "Todas as características mecânicas têm uma função. Não há nenhum furo extra ou vestígios de metal que sugiram modificações feitas pelo fabricante durante o processo de construção do mecanismo. Isso leva à conclusão de que ele deve ter fabricado vários modelos".

Pesquisas mais recentes revelam que o mostrador que indicava os eclipses continha o nome dos meses. Esses nomes são de origem coríntia. A revista Nature declarou: "As colônias coríntias do noroeste da Grécia ou de Siracusa, na Sicília, são as mais prováveis - a segunda indicando um patrimônio que remonta os dias de Arquimedes."

Aparelhos similares não foram encontrados porque "O bronze é um produto valioso e altamente reciclável", escreveu Allen. "Em resultado disso, antigos achados de bronze são muito raros. Na verdade, muitos deles foram descobertos debaixo da água, onde não eram acessíveis aos que talvez fossem reutilizá-los". "Nós só temos esse [exemplar]", diz um pesquisador, "porque estava fora do alcance de sucateiros".

Outras informações

Em dezembro de 2006, o astrônomo grego Xenofondas Musas, diretor do departamento de Física e Astronomia da Universidade de Atenas, anunciou durante a sua apresentação, em Atenas, que cientistas gregos e estrangeiros haviam decifrado o enigma sobre o maquinismo de Anticítera. Chegou-se à conclusão de que o artefato é um tipo de computador e um aparelho para a astronomia[carece de fontes].

Entre as novas descobertas, está a de que os povos antigos faziam referências a locais como Alexandria e a Espanha.[carece de fontes] O artefato de Anticítera podia realizar cálculos de astronomia e determinar a posição dos planetas desde o século I a.C., data que se estima para a sua construção. Os cientistas[quem?] concordaram que se trata de uma evolução do planetário construído por Arquimedes e das construções megalíticas de Stonehenge, na Inglaterra.[carece de fontes]

Características

Intensamente estudado entre o final da década de 1950 e o início da década de 1970, o mecanismo é composto por trinta engrenagens de bronze, feitas a mão, e organizadas de modo a representar mecânicamente a órbita da Lua e de outros planetas do Sistema Solar. Primitivamente teria sido protegido por uma caixa ou moldura de madeira, constituindo-se no mais antigo computador analógico hoje conhecido.

O artefato é notável porque empregava, já no século I a.C., uma engrenagem diferencial, que se acreditava ter sido inventada apenas no século XVI, e pelo nível de miniaturização e complexidade de suas partes, comparável às de um relógio feito no século XVIII.

Reconstruções

Bromley

Uma reconstrução parcial do artefato foi feita pelo cientista da computação australiano Allan George Bromley (19472002) da Universidade de Sydney junto com o relojoeiro Frank Percival. Esse projeto levou Bromley a rever a análise de raios-X feita por Price e fazer novas imagens de raios-X, mais precisas, que foram estudadas pelo aluno de Bromley, Bernard Gardner, em 1993.

Gleave

Posteriormente, John Gleeve, um fabricante de planetários britânico, construiu uma réplica funcional do mecanismo. De acordo com sua reconstrução, o mostrador frontal mostra a progressão anual do Sol e da Lua através das constelações, contrário ao Calendário Egípcio. A parte superior traseira mostra um período de quatro anos e possui mostradores associados que apresentam o Ciclo Metônico de 235 meses sinódicos, que igualam a 19 anos solares. A parte inferior mostra esquemas do ciclo de um único mês sinódico, com um mostrador secundário mostrando o ano lunar de 12 meses sinódicos.

Wright

Outra reconstrução foi feita em 2002 por Michael Wright, engenheiro mecânico curador do Museu da Ciência de Londres, trabalhando com Allan Bromley. Ele analisou o mecanismo usando tomografia linear, a qual podia criar imagens de um plano focal mais direto e, então, visualizar as engrenagens em maiores detalhes. Na reconstrução de Wright, o aparelho não apenas modelava os movimentos do Sol e da Lua, mas de cada corpo celestial conhecido pelos gregos antigos: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

Essa nova reconstrução deu crédito a antigas menções de tais aparelhos. Cícero, no século I a.C., menciona um instrumento "recém-construído por Posidónio, que, a cada revolução reproduz os mesmos movimentos do Sol, da Lua e dos cinco planetas". Tais aparelhos são mencionados em outros lugares também. Também dá crédito à idéia de que havia uma antiga tradição grega na tecnologia de mecânica complexa que foi transmitida pelo mundo árabe, onde aparelhos similares, porém mais simples, foram encontrados posteriormente, e poderiam ter sido entregues ou incorporados aos fabricantes de relógio e guindastes europeus. Alguns cientistas[quem?] acreditam que os aparelhos não apenas foram utilizados para visualizar corpos celestiais, mas para calcular sua posição para eventos ou nascimentos.[carece de fontes]

Carol

Em 2010 foi executada uma reconstrução do mecanismo - plenamente funcional - com o recurso a peças LEGO Technic, por Andrew Carol, um engenheiro de programação da Apple[8]

Notas

  • Revista Despertai!, março de 2009, p. 24 § 1-5.
  • Revista Despertai!, março de 2009, p.25 § 1-2.
  • Kyteras.
  • Revista Despertai!, março de 2009, p.25 § 3.
  • Revista Despertai!, março de 2009, p. 25-26 § 4.
  • Revista Despertai!, março de 2009, p.26 § 1-3.
  • Revista Despertai!, março de 2009, p. 26 (caixa).
  • Apple engineer uses Lego to rebuild ancient Greek mechanism. in AOL Tech, consultado em 12 Dez 2010
  • Revista Planeta - 1977

    Nenhum comentário :

    Postar um comentário

    " A Verdade está lá fora"