sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pyramiden: A cidade-fantasma no fim do mundo, abandonada em 1998

Pyramiden: A cidade-fantasma no fim do mundo, abandonada em 1998, cujo motivo até hoje permanece um mistério

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Svalbard, uma ilha remota, mas repleta de histórias

A História Oficial

Pyramiden foi durante mais de 80 anos a cidade com população fixa mais setentrional do mundo. Localizada na ilha norueguesa de Svalbard, na impressionante latitude de 79o, era propriedade de uma empresa russa de exploração carbonífera, onde junto com as vilas de Barentsberg e Grumant retirava de dentro das montanhas geladas do ártico o precioso carvão que aqueceu as casas das famílias russas durante várias décadas.

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Localização da ilha norueguesa de Svalbard

Pyramiden foi construída para ser um exemplo de como um modelo socialista poderia dar certo. Comida gratuita, cinemas, teatros, quadras poliesportivas, escolas e uma biblioteca com mais de 50.000 volumes eram alguns dos benefícios de seus milhares de habitantes durante sua época áurea.

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Lancha rápida deixada em Pyramiden

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Prédio abandonado

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No cinema, os Projetores permanecem intocados. Até rolos de filme estão nas máquinas

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A imponente fachada de um dos edifícios, com o onipresente busto de Lênin

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Mais prédios

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Entrada de complexo esportivo

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Monumento simbolizando a fundação da cidade

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Caminhão abandonado

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Outro monumento indicando a localização, no paralelo 79o. A cidade mais setentrional do planeta

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Telefone

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Mais um dos grandes prédios soviéticos de Pyramiden

Construções com o inconfundível estilo soviético constrastavam com os paredões rochosos e praias desertas, habitadas por nada menos que 3.000 ursos polares.

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Ursos polares são presença constante na ilha. Em Svalbard, só se sai para andar armado

Porém, como a maioria dos projetos subsidiados pelo Kremlim, o colapso do sistema soviético durante os anos 90 acabou por fechar a "Pérola do Ártico". Nada demais, se não fosse pela maneira com que ela foi desativada: Em uma manhã de 1998, foi dado o aviso repentino para que todos os trabalhadores fizessem as malas pois a ilha seria abandonada imediatamente.

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A retirada foi tão rápida que os mineiros deixaram até suas botas para trás

Devido ao isolamento do local, até hoje a cidade está perfeitamente conservada, com muitos prédios perfeitamente habitáveis, exceto pela falta de calefação.

A Versão Não-Oficial

Mas alguns não acreditam na versão oficial da história, e insistem que Pyramiden foi evacuada pois era apenas uma "fachada" construída pelos russos para explorar um estranho portal que teria sido encontrado na ilha em 1928.

Uma foto bastante polêmica divulgada em 2009 mostra uma estranha construção parecidas com colméias no meio do gelo, que seriam os portões para uma cidade construída por uma civilização desconhecida.

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No verso da foto, pode-se ler a seguinte inscrição (em russo):

"Nosso último e solene momento, antes de enterrarmos o portão e toda a verdade com ele. Pyramiden, Spitsbergen, 1928


Quais as razões para que os soviéticos enterrassem para sempre os portões encontrados em 1928 ? Oficialmente o nome da cidade seria devido ao formato de sua principal montanha. Seria este mesmo o motivo ? 

É óbvio que esta história parece ter muito mais de sensacionalismo do que fatos concretos, mas achei no mínimo um história bastante interessante
Svalbard Hoje

hoje

A cidade de Longyearbyen permanece habitada, e apesar de ter apenas 1700 habitantes, tem Aeroporto, Shopping, Cinema, Hotel e uma Universidade (Universidade do Ártico)

 

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Longyearben, a capital administrativa mais setentrional do planeta

Veja mais fotos em

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=381875

Apesar de Pyramiden ter sido evacuada, a  ilha de Svalbard continua com cerca de 1.700 habitantes fixos na cidade norueguesa de Longyearbyen, único ponto habitado da ilha que não foi comprado pela mesma empresa que cuidava de Pyramiden: a Soviet State Trust Arctikugol, que comprou 3 vilas carvoeiras no início dos anos 30 (por coincidência uma data bem próxima a 1928). Será que simples minas de carvão seriam motivos suficientes para que os soviéticos criassem uma empresa capitalista para adquirir 3 vilas em uma remota ilha pertencente a outro país ?  

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As minas de Pyramiden

Que histórias elas escondem ?

Especula-se que a "cidade-fantasma" de Pyramiden esteja sendo preparada para receber turistas. Talvez seja o renascimento da "Cidade do Fim do Mundo". Estariam Rússia e Noruega preparando a divulgação de uma das mais sensacionais descobertas arqueológicas da história ? O tempo dirá...

Outra curiosidade sobre Svalbard

Foi esta remota ilha norueguesa que a ONU escolheu para ser o silo de armazenamento de todas as sementes conhecidas do planeta, para o caso de algum desastre natural destruir algumas destas espécies. O "Global Seed Vault"é um "Bunker" super moderno foi construído encravado na rocha, em meio ao gelo do Ártico especialmente para esta tarefa.

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Entrada do "Global Seed Vault" em Svalbard

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Ilustração mostrando o "Global Seed Vault"por dentro

 

Acordo prepara fundos para conservar genética de plantas

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O Silo Global de Sementes de Svalbard, na Noruega, é considerado como a Arca de Noé das plantas do mundo

Foto: Nature

Natasha Gilbert

Da Nature

Um acordo internacional com o objetivo de proteger e melhorar o acesso aos recursos genéticos de plantas do mundo está pronto para distribuir sua primeira leva de fundos para pesquisas esta semana, em meio a problemas de fluxo de caixa que poderiam comprometer verbas futuras.

Os fundos, que irão apoiar a pesquisa de novas variedades de plantas e esforços de conservação de países em desenvolvimento, marcam o quinto aniversário da adoção do Tratado Internacional de Recursos Genéticos de Plantas para Alimentos e Agricultura da Organização Alimentar e Agrícola das Nações Unidas.

O tratado é melhor conhecido por seu papel na viabilização da construção do Silo Global de Sementes de Svalbard na Noruega - uma caverna subterrânea que contém um estoque de sementes de plantas do mundo.

Cerca de 120 países fazem parte do tratado e aqueles que o ratificaram são legalmente autorizados a transmitir informações genéticas sobre cerca de 64 das mais importantes plantas para consumo do mundo, incluindo batata e trigo - tornando a informação livremente disponível a pesquisadores, geneticistas de plantas e agricultores. Essa informação pode ser armazenada em bancos genéticos ou na forma de plantas cultivadas no campo de um agricultor, por exemplo.

O tratado também dá suporte financeiro a comunidades agrícolas do mundo em desenvolvimento. Isso significa que esses países podem custear a manutenção do cultivo de plantas tradicionais e mais geneticamente diversificadas, ao invés de abandoná-las em favor de variedades modernas e melhoradas - mas também uniformes.

A manutenção da diversidade é essencial para pesquisadores e geneticistas de plantas que buscam safras que possam suportar os efeitos da mudança climática ou de novas doenças.

Tempo de espera
Em um encontro que acontecerá esta semana em Tunis, Tunísia, o conselho diretor do tratado deverá doar um total de US$ 250 mil a cerca de quatro a sete projetos de pesquisa e de conservação de plantas. Por exemplo, um dos projetos que requisitou financiamento vem de uma comunidade agrícola nos Andes do Peru, uma área que possui o maior índice de diversidade de batatas do mundo. Eles esperam que o financiamento os ajude a adaptar suas estratégias de cultivo às temperaturas cada vez mais altas vivenciadas por eles, como resultado da mudança climática.

O tratado está agora enfrentando desafios financeiros, diz Shakeel Bhatti, secretário do conselho diretor. Seu objetivo de longo prazo é gerar fundos para projetos de pesquisa e conservação através da receita oriunda da comercialização de produtos, como novas variedades de plantas, desenvolvidas usando material genético obtido pelo tratado. Qualquer um que faz uso do material genético do tratado em produtos patenteados e comercializados deve concordar em dar de volta ao fundo 1,1% das vendas do produto.

"Existe um tempo de espera de cerca de 10 a 15 anos até um produto comercial ser desenvolvido e royalties começarem a circular", diz Bhatti. O tratado também depende de doações dos países signatários, empresas e instituições de caridade participantes. Mas até agora, apenas Noruega, Espanha, Itália e Suíça contribuíram. Como resultado, o fundo atualmente possui US$ 500 mil, o que significa que apenas uma parte dos 500 projetos (que totalizam US$ 20 milhões) podem ser financiados.

Bhatti afirma que o financiamento limitado para pesquisa e conservação é "uma grande preocupação" para a segurança dos alimentos do mundo no futuro. Ele irá buscar um acordo com o conselho diretor do tratado na reunião desta semana para lançar uma campanha com o objetivo de arrecadar US$ 116 milhões ao longo dos próximos cinco anos.

"Pool" de genes global
Países que fazem parte do tratado criaram por meio dele 1,1 milhão de amostras genéticas disponíveis e cerca de 200 mil trocas de material genético acontecem todos os anos - mostrando que o tratado tem sido um sucesso até agora, diz Bert Visser, diretor do Centro para Recursos Genéticos de Wageningen, Holanda. "O tratado permitiu a criação de um ¿pool¿ de genes global", ele diz.

David Ellis, curador do Programa de Preservação de Recursos Genéticos de Plantas do serviço de pesquisa do Departamento de Agricultura dos EUA, diz que se tornou "uma prática padrão o acesso e a troca de material genético por meio do tratado." Ele acrescenta que o tratado também tem sido útil para esclarecer os termos e condições sob os quais o lucro pode ser obtido com o material que é trocado. Os Estados Unidos são signatários do tratado, mas ainda não o ratificaram.

Nenhum esforço de pesquisa ou de cultivo de plantas de um país iria muito longe sem a capacidade de acessar e utilizar recursos genéticos mundiais, Visser diz: "Todo mundo precisa de algo dos outros."

Tradução: Amy Traduções

UFOADVANCE – MISTÉRIOS

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