quinta-feira, 19 de abril de 2012

A bíblia por uma visão ufológica

 Aleksander.L
Créditos Especial : Frank 

Trata-se de uma reinterpretação da Bíblia segundo uma visão ufológica. Como um estudante da Bíblia (agnóstico), ja perdi as contas de quantas vezes li esse livro sábio durante toda a minha vida. desde os 7 anos de idade fui uma pessoa voltada ao estudo desse livro, hj tenho 28 anos, então faz tempo que percorro suas entrelinhas mais recônditas em busca de conhecimento que de alguma forma me ajudasse a seguir um caminho que fosse o mais correto possível.

Bom, mas isso acabou ficando, a partir do momento que ia lendo suas passagens, cada vez mais interessante. Interessante no sentido de que aquilo que tava lendo não me afetava muito, porque o que eu descobria era uma série de fatos e acontecimentos que me davam uma outra idéia sobre Deus, e não era a idéia de Deus que todos ensinam nas igrejas espalhadas pelo mundo. Bom, mas isso eu não podia comentar muito com alguem, porque corria o risco de ir parar na fogueira da inquisição.

Neste post resolvi colocar á disposição de todos as reinterpretações dos acontecimentos Bíblicos as quais ja estudei e acredito que muitos aqui nesta maravilhosa comunidade també tem muitos pontos que desejo  compartilhar.

Lembrando que este post não tem a intenção de ferir nenhuma crença religiosa e muito menos promover alguma religião ou algo parecido. A nossa intenção aqui é apenas dar uma nova visão de acontecimentos que remontam à nossa historia como seres humanos nesse planeta e que de uma certa forma são os registros antigos mais lidos em todos os tempos.

O que aconteceria se interpretássemos certos fatos da Bíblia sob uma visão ufológica?
O dilúvio, os anjos, os milagres ou as gloriosas visões dos profetas ganhariam um sentido desconcertante.

Poucas pessoas tentam fazer uma leitura diferente da Bíblia, explorando o seu sentido de documentação histórica, cheia de informações sobre o passado do homem.
Antes de qualquer coisa, é preciso esclarecer que a Bíblia, não é um único livro. São dois agrupamentos. O primeiro contém 46 livros, e o segundo, 28 livros. A união do

Velho Testamento com o Novo Testamento (posterior ao nascimento de Jesus) é uma decisão relativamente nova do Cristianismo. E uma leitura mais atenta, mostra que os dois testamentos tem pouco a ver um com o outro. Além disso, traduções foram muito alteradas tanto por autoridades israelenses, quanto pelo Vaticano.

De qualquer forma, quem procurar na Bíblia UFOs/OVNIS, seres extraterrestres, monstros e gigantes, achará. Existe uma leitura que permite ligar a Bíblia à tantos outros documentos (Mesopotâmia, por exemplo), como um testemunho de influência extraterrestre no passado de nossa civilização.

Por exemplo, observemos Gênesis, relembrando o Capítulo I:

“No princípio, Deus criou o Céu e a Terra. A Terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam o oceano e um vento impetuoso soprava sobre as águas. Deus disse: “Faça-se a luz!”. E a luz se fez. Deus viu que a luz era boa, e à luz Deus chamou de “dia”, às trevas chamou de “noite”.

Depois Deus separou os oceanos, criou a vegetação, as estrelas, os animais, o homem, e “descansou”, no sétimo dia de trabalho. Depois criou o Jardim do Édem, e lá plantou Adão e Eva.Isso todo mundo conhece. Mas há um detalhe que as igrejas e sinagogas não revelam: que a expressão “DEUS” é uma padronização de diversos nomes que constam nos originais do Velho Testamento.

O “DEUS” de Moisés é uma tradução da palavra “IAVÉ”; o “DEUS” da criação é uma tradução da palavra “ELOIN”, cuja tradução significa “DEUSES”. Portanto, no princípio os deuses criaram o Céu e a Terra! Acontece que esses deuses que criaram o Céu e a Terra, e todas as coisas, para colocar no centro de tudo o homem, são muito diferentes dos “ELOIN” que criaram Adão e Eva. Os que criaram o Universo, de repente se instalam num pedaço da Terra chamado Éden, retiram Eva de uma costela de Adão e passam a ter atitudes humanas demais. Em Gênesis, cap.3, vers. 8, está o seguinte trecho: “Ouvindo o ruído do Senhor Deus, que passava pelo jardim à brisa da tarde, o homem e a mulher se esconderam...”. Afinal, que Deus onipotente, onisciente e onipresente é esse que precisa passear por um jardim à brisa da tarde? A questão da serpente é muito controvertida. Ela é considerada por inúmeras civilizações, de praticamente todos os continentes, como o símbolo de seres voadores e também está associada aos “que trouxeram o conhecimento aos homens”, sendo uma figura mitológica presente, em inúmeras tradições, tal como a do grego Prometeu mas, principalmente, dos povos da mesoamérica.

Para os adeptos da Astroarqueologia, o “Deus” que criou o Universo é um, talvez uma interpretação (de base cabalística) para o surgimento do Universo, da Terra e do homem (no centro de tudo); e o “Deus” que criou Adão e Eva parece mais próximo da tradução de “ELOIN”, os “deuses”.

Esses “deuses” podiam ser uma ou várias equipes de cientistas e colonizadores espaciais que aqui aportaram e teriam criado com sua tecnologia avançadíssima para os nossos padrões, um laboratório de vida na Mesopotâmia, isto é, o Jardim do Éden. Através de operações genéticas, eles teriam criado um ser humano desenvolvido através de símios, sob a orientação dos cientistas-colonizadores. Será por isso que não conseguimos encontrar o elo perdido?

Observe o trecho de Gênesis cap.1:26, onde diz:"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança... Não seria essa uma mensão dos ELOINS, ou deuses?

Acontece que uma parte da tripulação se teria rebelado contra a ordem que os havia enviado à Terra, e teria de uma forma que ainda é difícil se interpretar, dado aos homens-cobaias a capacidade de se desenvolver por meios próprios. “Deus” proíbe que o homem coma de determinado fruto do Jardim, pois no dia “em que deles comerdes, vossos olhos se abrirão e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal!” (Gênesis, cap.3, vers.5).

Eva comeu o fruto oferecido pela serpente, que foi então condenada a “rastejar” (teriam os tripulantes amotinados sido presos à superfície terrestre?). E Adão e Eva, foram expulsos do laboratório? A experiência teria sido suspensa?

É importante levar em conta que o que parece ter acontecido em dias, de acordo com a narrativa bíblica, pode ser a condensação simbólica de centenas, milhares de anos. Muito tempo pode ter passado entre a expulsão do paraíso e esta cena descrita no Gênesis, cap.6, vers.1: “Quando os homens começaram a multiplicar-se na Terra e tiveram filhos, vendo os “Filhos de Deus” que as “filhas dos homens” eram bonitas, escolheram para mulher as que entre elas mais lhe agradavam (...) havia então, “gigantes” na Terra, e mesmo depois que os “Filhos de Deus” se uniram com as “filhas dos homens” e lhes geraram filhos. São eles os heróis famosos dos tempos antigos”.

Se substituirmos DEUS por DEUSES, por visitantes extraterrestres, a narrativa poderia ser mais elucidativa? Comparando-a com a Epopéia de Gilgamesh, encontramos muita ‘coincidência’.

Em seguida vem o dilúvio, que também é citado e descrito por diversas tradições de muitos povos da América, da Índia ou da Europa. O Dilúvio parece ter sido uma decisão dos “deuses” de eliminar uma experiência degenerada. Suas várias versões sugerem isso. Na Bíblia, as atitudes de “DEUS” estão cheias de decisões contraditórias. Por exemplo: Um “Deus” não se arrepende do que faz, mas o “Senhor” se arrependeu de ter feito o homem na Terra e ficou com o coração magoado, diz Gênesis, cap.6, vers.5.

Mais adiante, ainda no Gênesis, cap.18, o “Senhor” surge de forma muito humanizada durante o episódio que envolve a destruição de Sodoma e Gomorra. O patriarca Abraão recebe a visita de três “enviados do Senhor” que o avisa sobre a destruição de Sodoma e Gomorra.

Dois dos “anjos” vão a Sodoma e Gomorra e lá encontram Ló, que lhes oferece um jantar. “Ló insistiu muito com eles, de modo que foram com ele para casa, onde lhes preparou um jantar e alguns pães, e eles comeram. (Gênesis, cap.19, vers.3). Afinal, que “anjos são esses que jantam”?

O povo de Sodoma e Gomorra decide invadir a casa de Ló para conhecer os dois visitantes. E Ló oferece suas duas filhas virgens para que os populares deixem os “anjos” em paz. Mas a multidão resolve atacar de qualquer jeito. E os “anjos” cegam os atacantes. Cegaram como?

O resto é conhecido. Ló fugiu da cidade e o “Senhor” fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. Destruiu as cidades e toda a região, junto com os habitantes e até com as plantas da terra. A mulher de Ló olhou para trás e virou estátua de sal. (Gênesis, cap.19, vers.24 a 26).

Esta descrição é considerada pelos adeptos da História Aberta como um tipo de explosão semelhante à produzida pelas bombas nucleares. A verdade é que a região de Sodoma e Gomorra afundou ás margens do mar Morto, que hoje retém a maior concentração de sal conhecida.

Em Gênesis, cap.32, Jacó luta com um “anjo”, querendo que ele o abençoe. Terminada a luta, Jacó diz: “Vi a Deus face a face”.

Em seguida, o Velho Testamento desvia a sua atenção para o Egito, onde José, filho de Jacó, é vendido como escravo e passa a progredir na corte do Faraó. ( Já foi encontrada a casa de José, onde inclusive também foi encontrado seu anel, com o qual ele detinha poder) . E assim começa a grande saga da construção do povo judeu, relatada no livro do “Êxodo”. “DEUS” deixa de significar “ELOIN” para se transformar em “IAVÉ”.

“IAVÉ” é bastante diferente dos “deuses” citados anteriormente. Ele age de forma calculista e vingativa, de forma a colocar os hebreus a seu serviço, como o “seu povo”. O estudioso Plínio Rollin de Moura, formulou uma teoria interessante sobre “IAVÉ”, que nos faz pensar:

“IAVÉ” seria a serpente que provocou a “queda do homem”, e teria sido condenado pelos colonizadores do espaço à permanecer preso durante muitos séculos. Solto. “IAVÉ” parte para a vingança utilizando-se de Moisés e do povo judeu como instrumento de sua expansão.

Moisés (filho de um casal da tribo de Levi) é adotado pela filha do Faraó durante o período em que os judeus estavam escravizados pelos egípcios. (ainda não temos provas arqueológicas desse cativeiro). Um dia, no Monte Horeb, “apareceu-lhe o anjo do Senhor” e ordenou-lhe que libertasse o povo judeu e o fizesse sair “desse País, para uma boa e espaçosa terra onde corre o leite e o mel!” (Êxodo, cap.3, vers.8) E “IAVÉ” garante também a retirada, “de modo que, ao sairdes, não ireis de mãos vazias”, mas cheios de prata, ouro e vestidos.

Em seguida, usando Moisés como porta-voz, o “Senhor” transformou a vida do Faraó (e do Egito) num horror de pragas e desastres forçando-o a liberar os hebreus. O Faraó acaba concordando e 500 mil judeus partem para a Terra Prometida, através de um longo desvio na Península do Sinai.

Nessa travessia, “IAVÉ” providencia todo o apoio logístico. “O Senhor os conduzia, de dia, numa coluna de nuvens, de noite, numa coluna de fogo para iluminar”. (Êxodo, cap.13, vers.21). Quando O Faraó resolve agir em perseguição aos judeus, Moisés os tranqüiliza: “O Senhor combaterá por vós, podeis ficar tranqüilos”.

Então o “anjo”, que estava na vanguarda das tropas de Israel, foi para a retaguarda. A coluna de nuvens que estava na frente postou-se atrás, metendo-se entre as tropas do Egito e as leis de Israel. Na vigília da manhã, de cima da coluna de fogo e de nuvens, o “Senhor” lançou um olhar sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. (Êxodo, cap.14, vers.24).

Que “DEUS” é esse que protege a um só Povo e massacra outro com requintes de crueldade? Que “DEUS” é esse que participa pessoalmente de uma batalha usando um veículo aéreo? (As nuvens, a coluna de fogo). Que “DEUS” é esse que desapropria terras de outros povos e as entrega a um único povo escolhido por Ele? Que “DEUS” é esse que exige sacrifícios intermináveis e estabelece leis repressivas? E, por fim, que “DEUS” é esse que ameaça extinguir seu próprio povo quando este desobedece às suas ordens?

Os livros que formam o Velho Testamento, foram selecionados sob critérios que interessavam à Igreja durante determinado período da História.

Assim, certos livros acrescidos e outros retirados, como é o caso do livro de Enoc, que foi considerado apócrifo, ou seja, oculto, suspeito, pouco confiável. Enoc foi pai de Matusalém e, segundo consta, viveu 365 anos, cifra que simboliza o número de dias do ano solar. Seu livro mistura profecias apocalípticas e visões fantásticas.


No cap.7, Enoc se refere á gigantes: “Assim que os Anjos, os Filhos do Céu, viram as filhas dos homens, tornaram-se enamorados delas e se disseram uns aos outros: “escolhamos mulheres da raça dos homens e tenhamos filhos com elas”. (...) E os “anjos” (cerca de duzentos), escolheram cada um uma mulher, e se aproximaram e coabitaram com elas. Ensinaram-lhes a feitiçaria, os encantamentos e as propriedades das raízes e das árvores. E suas mulheres conceberam e partejaram gigantes cujo talhe atingia 300 côvados, o que equivale a 132 metros. Devoraram tudo o que o trabalho dos homens pudesse produzir, e tornou-se impossível nutri-los. Voltaram-se então contra os homens, a fim de devorá-los. E começaram a se lançar sobre os pássaros, os animais, os répteis e os peixes para fartarem-se da sua carne e desalterarem-se com seu sangue”.

No cap,9 do livro de Enoc, existe uma versão própria do mito de Prometeu, ou seja, a transferência de conhecimentos aos terrestres por parte de alienígenas rebeldes.

“Viste o que Azazyel fez? como ensinou aos homens toda espécie de aniquidades e como revelou ao mundo tudo o que se passa nos céus. Samyaga também ensinou aos homens a justiçaria, ele que colocastes acima de todos os seus companheiros. Juntaram-se ás filhas dos homens, pecaram com elas e tornaram-se impuros. Desenvolveram-lhes os crimes mais abomináveis. E as mulheres pariram “gigantes”. Mais adiante: “A Terra foi conspurcada pelos ensinamentos impuros de Azazyel. Ele deve ser responsabilizado por todos os seus crimes”.

Às vezes, as referências a extraterrestres, na Bíblia, tornam-se ainda mais evidentes, como o relato do primeiro capítulo do livro de Ezequiel, onde se descreve a “Visão da Glória do Senhor”. A cena datada de 31 de julho de 593 antes de Jesus, e se passa junto ao rio Cobar, na Mesopotâmia, muito próximo à cidade de Uruc, onde Gilgamesh reinou há milênios antes.

Palavras do profeta Ezequiel:

“Encontrava-se eu entre os exilados, junto ao rio Cobar, quando os céus se abriram e contemplei visões (...); eu vi que um grande vento impetuoso vinha do Norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos, no meio do qual brilhava algo como se fosse ouro incandescente. No centro, aparecia a figura de quatro seres vivos. Tinham figuras de homens, cada um apresentava quatro caras e tinha quatro asas. Quanto às pernas, tinham pernas retas e patas como as de bezerro. Reluziam como o brilho do bronze polido (...). Cada um caminhava para frente seguindo ao sabor do vento, sem se voltar enquanto se movia (...). Os seres vivos coriscavam, parecendo raios”.

Esta descrição reporta a uma realidade que parece muito distante de nossa compreensão. Mas ela pode estar mais próxima do homem de nossos dias do que dos homens do século 6 a.C. . Afinal, como seria descrito um astronauta contemporâneo que pousasse entre eles, depois de uma viagem pelo tempo? Foguetes instalados às suas costas não poderiam ser vistos como asas?


“Olhei para os seres vivos e vi que havia uma roda por terra, junto a cada um dos quatro seres. Quanto á forma e ao feitio, as rodas eram como o brilho do crisólito. (É uma denominação mineralógica do campo do berilo, de onde temos entre outras, a esmeralda, a água-marinha, por exemplo.). Todas as quatro tinham o mesmo formato. Eram como se estivessem encaixadas umas ás outras. Quando se moviam, podiam avançar em cada uma das quatro direções sem se voltarem enquanto moviam. As rodas tinham aros, e eu vi que um dos aros estava cheio de rebites ao redor. Quando os seres vivos se movimentavam, movimentavam-se também as rodas ao lado deles. Quando os seres vivos se elevavam do chão, as rodas se elevavam. Seguiam ao redor do vento (...). Acima das cabeças havia uma espécie de firmamento, esplêndido como cristal, estendido sobre as cabeças”.

O que são essas “rodas” com “aros” e “rebites”? O que Ezequiel quis dizer com o “espírito dos seres vivos estavam na roda”? Seria uma ingênua definição para “controle remoto?” E esse “firmamento” estendido sobre as cabeças dos “seres vivos”? Seria uma cúpula da nave espacial?

“Por baixo do firmamento estavam as asas estendidas, uma em direção à outra, sendo que duas delas cobriam o corpo. E eu vi o “rumor das asas”. Era como o rumor de muitas águias em movimento, como a voz do poderoso, como o som estrepitoso de um acampamento. Quando passavam, o pender das asas, o ruído vinha de cima do “firmamento”, que estava sobre as cabeças”.

Todo esse relato pode ser entendido como delírio de êxtase religioso, talvez sob a influência de algum alucinógeno ( o que era muito comum naquele tempo). Por outro lado, este episódio pode ser também a simples descrição técnica de um veículo voador, segundo o ponto de vista de quem nunca tinha visto um antes.

O “firmamento” pode ser a cúpula da nave, algo aproximado á uma cabine de pilotagem. As “asas” se referem ao projeto da nave que lhe possibilita voar. As “asas enfim, que os quadros religiosos insistem em pintar cheios de pernas brancas, seriam a expressão utilizada por Ezequiel para se referir ao “motor” da nave. Se alguém acha isso completamente fora de propósito, é só continuar a escutar o referido: “águas em movimento”, “a voz do poderoso”, “o som de um acampamento” – estas seriam, provavelmente, as expressões utilizadas por um indígena para descrever a descida escandalosa de um helicóptero no centro de sua aldeia. As últimas frases do relato, reforçam muito essa idéia de helicóptero: “quando paravam deixavam pender as “asas” (ou hélices) e o “ruído vinha de cima do firmamento” – justamente onde costuma estar o motor de um helicóptero, sobre a cabina.

Mas não vamos deixar as coisas mais confusas, imaginando que um helicóptero pousou na frente de Ezequiel, pois o “aparelho” em questão, parece ser algo bem mais complexo e fora do nosso entendimento. Em seguida, Ezequiel conta que, “acima do firmamento” que estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, em forma de trono, e sobre essa forma de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana.
“E eu vi, como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo-a como se fosse fogo, do lado de cima que parecia ser a cintura (...). Estava toda envolvida em esplendor. O resplendor tinha o mesmo aspecto do arco-íris eu se forma nas nuvens em dias de chuva, tal era a aparência visível da “Glória do Senhor”.

Veja aqui uma concepção mais atual do que Ezequiel viu:  
 Em 1973, o engenheiro da NASA Joseph Blumrich desenhou esta sofisticada aeronave, baseado na descrição bíblica do profeta Ezequiel sobre um objeto divino que lhe apareceu.

Depois de dar algumas orientações ao atônito Ezequiel, o “Senhor” elevou-se de seu lugar. E era o ruído das “asas” dos seres vivos, que batiam umas nas outras, e o ruído das rodas junto delas, um estrondo. (Ezequiel, cap.3, vers.12/13). O Profeta então vai para o meio dos exilados judeus junto ao rio Cobar, e fica “sentado sete dias, atônito no meio deles”.
Bom gente...tem muito mais coisas que poderiamos discutir e explanar sobre assuntos da Bíblia...mas como sabemos...a Bíblia é um livro muito extenso...
Mas no decorrer deste tópico com certeza falarei mais sobre outros assuntos, desta vez, no Novo Testamento ou Escrituras Cristãs, escrita em grego predominantemente.

A origem extraterrestre de Cristo, sugerida em trechos da Bíblia, estaria sendo escondida para não destruir as antigas religiões do planeta?
Está escrito na Bíblia: Jesus Cristo era um ET. Pelo menos assim interpretam as escrituras os defensores da teoria de que Jesus chegou ao nosso planeta num disco- voador, tomou a forma humana e espalhou conhecimento alienígena no Oriente Médio. As lideranças religiosas esconderiam a verdade para não destruir as religiões da Terra. Mas o complô ganhou um inimigo em 2003. Dom Fernando Pugliese, bispo da Igreja Católica Apostólica Brasileira, disse acreditar na origem extraterrena de Cristo. Pronto. Um religioso aceitava a tese do escritor Erich von Däniken no livro Eram os Deuses Astronautas? (Melhoramentos, 2000): as divindades vieram do espaço.
Formado em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma, na Itália, Dom Pugliese estuda mensagens ocultas na Bíblia. Ele tem sua própria interpretação para os ensinamentos cristãos. A estrela de Belém, que guiou os Reis Magos até a manjedoura de Jesus, seria uma nave espacial, porque se movia de forma inteligente, acompanhando a viagem dos nobres. A aparição da Virgem Maria na cidade de Fátima, em Portugal, seria uma manifestação ufológica, um robô em forma feminina controlado por um ovni. Jesus suava gotas de sangue por causa de características somáticas e psicossomáticas sobre o seu corpo humano. Embora nunca tenha visto um ET - apenas discos voadores -, Dom Pugliese acha que os anjos e arcanjos, assim como Cristo, têm origem alienígena. Segundo ele, as referências à vida extraterrestre estão no Antigo e no Novo Testamento, em mensagens cifradas.

Mais gente acredita que o maior símbolo do cristianismo tem algo a ver com os homenzinhos verdes. Se não, como explicar os milagres de curar doentes, multiplicar pães e peixes ou transformar água em vinho? Entre os crédulos está o francês Claude Vorilhon, ou simplesmente Raël, fundador do Movimento Raeliano. Autor do livro Extraterrestrials Took me to Their Planet (Extraterrestres Levaram-me ao seu Planeta, sem versão brasileira), Raël declarou em 1975 que se encontrou com Jesus, Buda, Moisés e Maomé no mundo de Elohim, o ser supremo. O criador da seita ufológica diz que todos os profetas que viveram na Terra foram enviados por Elohim. Logo, Cristo é um ET. Felizmente, segundo Raël, o filho de Deus foi clonado pelos alienígenas, que pegaram o DNA divino ainda na cruz. Assim estariam explicados os raios e tremores testemunhados na época, logo depois da morte de Cristo. Graças à clonagem, resultado de uma tecnologia de 25 mil anos, Jesus vive até hoje em outra galáxia, de onde voltará na hora certa.

Alguns escritores do movimento batizado de Nova Era, como Brad Steiger e Randolph Winters, simpatizam com a paternidade extraterrestre de Cristo. No livro The Fellowship: Spiritual Contact between Humans and Outer Space Beings (A Irmandade: Contato Espiritual entre Humanos e Seres Espaciais, sem versão brasileira), Steiger conta histórias de pessoas que garantem conversar com ETs. Uma delas explica que o Homem de Nazaré não era um deus, mas um mestre ascendente alienígena que encarnou para assumir um padrão físico mais aceitável aos humanos (isso me lembra o filme " O dia em que a Terra parou"). Jesus voltará, mas não no Juízo Final. Ele descerá à Terra numa espaçonave, claro. Curiosamente, entretanto, não há compaixão nesse Cristo ET. Quem não atender as suas palavras será varrido do planeta.

A natureza extraterrena do messias pode ser comprovada por outros sinais, argumentam os adeptos da teoria. O anjo Gabriel visto por Maria seria um astronauta do alto de uma nave espacial, escondida pela intensidade do brilho das luzes. Foi um ET quem anunciou a gravidez à Virgem, invocando o nome de Deus para justificar o seu experimento médico. A concepção foi realizada, na verdade, por uma projeção de esperma através da luz emitida do óvni. Não deixa de haver ainda uma dose de misticismo, oculta nesse pretenso racionalismo científico: Jesus era "o corpo biológico de uma entidade espiritual cósmica". Todos esses argumentos são encontrados em sites e publicações ufológicas, desde as mais sérias até as de qualidade duvidosa. A maioria não tem dúvidas de que João Batista, o primo de Jesus, também era um alienígena, pois certas interpretações dos Evangelhos dizem que ele havia sido "levado para o céu no interior de um objeto voador".

Um documento apócrifo, escrito no segundo século antes de Cristo, costuma ser apresentado como mais uma prova do messias alienígena. O livro do profeta Enoque, bisavô de Noé, relata algumas passagens inspiradoras aos simpatizantes da teoria. Entre as quais, "200 anjos desceram e tiveram relações amorosas com as filhas da Terra, que deram nascimento a gigantes", conforme já mencionei no inicio do tópico. Seria um dos mais antigos registros de casos de sexo entre humanos e ETs, tema preferido da ufologia moderna.

As mensagens cifradas da Bíblia, repletas de figuras de linguagem, realmente dão margem a diversas interpretações. Sempre há espaço para novas soluções, como envolver o mais famoso autor de milagres de todos os tempos.

Uma coisa é certa. Se Jesus era mesmo extraterrestre, o papa Bento 16 e a Nasa terão em mãos a maior agência de turismo do mundo!!!!!

Enoque, Um Enviado

O primeiro versículo do relato atribuído a Enoque refere-se nitidamente à aparição de dois seres de enorme estatura, que realmente deveriam ser muito estranhos, tal foi o terror demonstrado pelo contactado ao notar as características físicas incomuns. Ante seu espanto, os seres informaram-lhe que dentro em pouco ele “subiria aos céus”, e que pelo tempo que deveria permanecer fora, teria que passar instruções à sua família sobre o que fazer durante sua ausência. Literalmente, Enoque seria abduzido por dois seres bem diferentes dos humanos que, conforme sua descrição, tinham faces resplandecentes, olhos como chama e uma voz que soava como um canto. Eles possuíam também algum tipo de instrumento nas costas, identificado por Enoque como “asas mais brilhantes que o ouro e as mãos mais brancas que a neve”.

Essas criaturas podem ser enquadradas como seres humanóides do tipo 03, variação 03, conforme classificação de Jader Pereira, ou algo entre o tipo beta e o gama, segundo a classificação de Claudeir Covo. As asas douradas poderiam representar algum tipo de instrumento metálico localizado nas costas, talvez para função comunicativa, respiratória ou locomotiva. Esses dois seres que acompanhariam Enoque na maior parte da viagem, até seu retorno, são identificados como os anjos Samuil e Raguil. A jornada do abduzido deveria, no mínimo, chegar aos limites da Via Láctea e durar muitos anos para quem estivesse na Terra, uma vez que, assim como vários lugares, ou céus foram descritos e algumas estrelas além do Sol também parecem ter sido visitadas.

De acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, para uma pessoa que viaje grandes distâncias a velocidades muito altas, o tempo passará mais vagarosamente em relação à outra que permaneça em repouso num ponto estacionário. No caso, quem permaneceria em repouso seria sua família, por isso as instruções durante um tempo que, à vista de Enoque [Em movimento], seria muito menor que o de sua família [Em repouso]. A jornada deve ter durado no mínimo 30 dias, tempo em que escreveu seus 366 livros, de acordo com o que coloca o 23º capítulo do apócrifo, e mais o período de observação dos céus.
Entretanto, segundo a Bíblia, em Gênesis, capítulo 05, versículos 21 a 24, Enoque gerou Matusalém aos 65 anos e gerou outros filhos e filhas antes da viagem. Retornou, repassou tudo o que vira em mais 30 dias na Terra e partiu novamente aos céus, vivendo ao todo 365 anos terrestres. No entanto, no apócrifo, Enoque afirma que foram 165 anos de vida antes do nascimento de Matusalém, e não 65. Na menor das hipóteses, teria a viagem de Enoque durado mais ou menos 100 anos terrestres e, na maior, 200. Conforme cálculos baseados nos estudos de Einstein, uma viagem de ida e volta ao limite de nossa galáxia, a velocidades próximas à da luz, duraria quase 200 anos para quem estivesse no planeta, enquanto que, para o viajante, esse tempo quase pararia.

O terceiro capítulo do livro de Enoque, apesar de pequeno, com apenas um versículo, mostra claramente que ele foi levado ao lugar ao qual se refere como “primeiro céu”, através das asas dos anjos, e depois elevado às nuvens. O que nos parece com um verdadeiro traslado antigravitacional, causado provavelmente por alguma força que provinha do que estava nas costas dos dois seres, suas asas, levando-o do chão à nave. Essa, por sua vez, içou vôo em direção ao espaço, a exemplo do que ocorreu com Elias [II Reis, capítulo 02, versículo 11], levado por uma carruagem de fogo aos céus.


O GRANDE MAR
Durante o vôo, Enoque tem, acima, a visão do espaço sideral [Éter] e ao olhar o horizonte e abaixo, os seres mostram o que mais lhe parecia com um grande mar, “maior que o mar da Terra”. Enoque, neste momento, possivelmente teve a mesma impressão que Yuri Gagarin teve, em 1961, ao dar a primeira volta ao redor do planeta, na nave Vostok 1, quando exclamou a famosa frase: “A Terra é azul”. Para Enoque, pode ser que o grande horizonte azul do planeta, quando se chega às últimas camadas da atmosfera, lhe parecera o maior dos mares. Após alguns lances de admiração, o quarto e quinto capítulos descrevem como Enoque entrou em contato com outros seres que provavelmente ocupavam maiores postos na hierarquia divina, já que foram reconhecidos como “anciãos e os dirigentes das ordens estelares”, bem como seus subordinados. Deve-se considerar que, frente àquelas novidades, o contactado poderia muito bem confundir os locais que visitava, já que sua cultura não possuía palavras para expressar exatamente o que presenciava. O que ele entendia como céu, estrelas, planetas e cidades, poderiam ser veículos que transportavam a ele e aqueles exércitos de homens, provavelmente naves que compunham uma frota estelar, dada a riqueza de detalhes de sua descrição. Aqui percorremos o perigoso terreno das suposições, mas sabemos que sem ele a ciência não caminha.

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“E então apareceram dois homens extraordinariamente grandes, como eu nunca vira antes na Terra. E eles disseram: ‘Tu deves subir aos céus conosco: Não demorei em obedecê-los. Mostraram-me 200 anjos que dirigiam as estrelas e suas fundações nos céus. Voavam com suas asas e pareciam que navegavam”.— Profeta Enoque, descrevendo uma abdução alienígena nos evangelhos apócrifos que escreveu, convenientemente excluídos da Bíblia.

No primeiro céu, Enoque retrata aquilo que lhe parecia neve e os anjos que “mantêm seus terríveis depósitos”, talvez pela cor branca ou claridade que de lá emanava. Segundo descrições, seria um local onde anjos controlavam uma “tesouraria” e de onde partiam “nuvens” para vários locais. Analisando-se essas palavras sob o ponto de vista da tradução ao pé da letra, vamos ver que tesouraria, neste caso, refere-se a um local cheio de tesouros, com uma forte iluminação interna. Isso nos induz a comparações bem interessantes com cabines de aviões ou torres de controle de aeroportos.

Como um habitante da Antigüidade interpretaria o conjunto de luzes coloridas, botões, alavancas, painéis, gráficos luminosos, telas de radar ou de computadores e toda espécie de equipamento para navegação aérea e espacial, dentro de uma cabine de avião ou numa sala de controle da NASA, por exemplo? Naquela época, tesouraria seria uma boa forma de comparação. Quanto às nuvens dirigidas e seus terríveis depósitos? O que seriam? Certamente, não se tratava de vapor d’água armado. Seriam astronautas militares os anjos diretores de estrelas que voavam em suas asas, navegavam e possuíam suas funções no céu?

Nos capítulos 11 e 12, o viajante visita e identifica o que nos parece ser a rota da Terra, no Sistema Solar, ou pelo menos segue a órbita de um planeta com vida, em torno de uma estrela. Acompanhado de vários aparelhos voadores alados, Enoque nomeia dois principais: Fênix, o mitológico pássaro grego que era único, não se reproduzia e ressurgia de suas próprias cinzas, e Chalkydri, termo que parece vir da união de duas palavras do sânscrito, Chakchur [O olho do mundo ou Sol] e Kîrti [Luz, esplendor]. Ambas possuíam pés em formas que lembravam a cauda de um leão, corpo cônico achatado e com formato de cabeça de crocodilo, com grandes dimensões.
Qualquer semelhança entre essas e um ônibus espacial Discovery, flutuando por meio de jatos estabilizadores, como várias asas laterais, sapatas de aterrissagem dotadas de sistema propulsor, bem como na parte traseira da nave, que podem lembrar caudas de leão, seria coincidência?

Armas Terríveis — O relato esquenta quando, nos versículos 07, 10 e 18, Enoque relata o que lhe parecia o inferno. Nos dois primeiros, ele apenas identifica os seres sofredores, vigiados por anjos de pele escura, que descreve como “impiedosos que portavam armas terríveis”, mas no versículo 18 observa e fala aos soldados chamados “grigori”, seres com aparência humana que “eram maiores que os maiores gigantes”. Estes possuíam rostos sem viços e bocas que apresentavam “silêncio perpétuo”. Segundo um dos seres que acompanhavam Enoque em sua jornada, os grigori, ao que parece, são parentes dos gigantes que visitaram e fecundaram mulheres terrenas, conforme relato bíblico no Gênesis, capítulo 06, versículos 01 a 04, em passado remoto, dando origem a homens que impressionavam pela altura e pelas inimizades. (Acredito que se pareça com o robo do filme "O dia em que a Terra parou")

Neste versículo, percebe-se uma grande semelhança entre os fatos do Gênesis e os relatos de mulheres abduzidas da época contemporânea, submetidas a processos de fecundação após o rapto, geralmente praticados por seres alfa cinzentos, os famosos grays. Seriam os tais anjos escuros? Alguns deles chegavam a atingir grandes estaturas. Será que o termo grigori, pronunciado naquela época para identificar esses humanóides, tem alguma correlação com a identificação gray adotada atualmente? Tanto uns quanto os outros, excetuando-se alguns casos, são mencionados com envolvimento no lado mau da história de Enoque e nos raptos acompanhados de experiências reprodutivas, os quais atualmente deixam sérias conseqüências psicológicas.

“Os seres mostraram a Enoque um grande mar, ‘maior que o mar da Terra’. O profeta teve, possivelmente, a mesma impressão que Yuri Gagarin, em 1961, ao dar a primeira volta ao redor do planeta, quando exclamou: ‘A Terra é azul’

Finalizando, Enoque escreveu 366 livros resumindo tudo o que lera nos chamados “livros do Senhor”, e retornou à Terra. Mas não sem antes passar por uma experiência comum em relatos de abdução. No dito “décimo céu”, citado no 22º capítulo de seu livro, ele identifica a face do Senhor como “...ferro que arde em fogo e que, ao sair, emite faíscas e queima”. Seguindo as ordens do mesmo Senhor, um outro anjo chamado Micael ungiu Enoque com uma substância e o vestiu com uma roupa luminescente que o fez assemelhar-se aos seres, e dotou-o com uma “pena de escrita rápida”, mostrando-lhe vários livros para escolha de alguns a serem copiados. Enoque gastou 30 dias e 30 noites para concluir sua tarefa. Retornou à Terra, passou tudo a seus filhos em mais 30 dias e partiu novamente, em definitivo, aos céus. Em alguns casos de abduções investigados por psicólogos, os abduzidos atuais relatam, sob hipnose, ter passado por experiências semelhantes à dele, quando foram untados, submetidos a intervenções médicas e, em muitos casos, receberam informações sobre a vida na Terra e em outros planetas.

A Gravidez de Maria

Sabe-se que Ana e Joaquim não podiam ter filhos. Afinal, ao que tudo indica, Ana era estéril, mas mesmo assim Maria nasceu. Seria um milagre da divina providência ou o anjo que apareceu a operou e proporcionou-lhe a fecundidade? Segundo posições religiosas, isso não deve ser discutido, pois a Deus tudo é possível. Entretanto, a ciência não vê os fatos dessa forma e, a menos que questionemos a veracidade dos vários Evangelhos, devemos seguir em frente. Sem nos deter, prosseguindo o ingrato caminho do cientificismo, se tomarmos como premissa que um ser especial como Jesus deveria possuir características genéticas especialíssimas para se tornar um Homem-Deus, devemos considerar também que não só o seu Pai Celestial, mas também sua mãe terrena, deveriam ser especiais.

Hoje em dia, verificamos em publicações médicas e na própria mídia a possibilidade de operações cirúrgicas que utilizam computadores ligados às câmeras, bisturis a laser e cauterizadores de alta tecnologia e precisão. Incluem-se aí procedimentos como fecundação artificial in vitro, neurocirurgias, cateterismos etc. Algumas operações dessas são, inclusive, executadas por médicos que estão a milhares de quilômetros do paciente, através de câmeras e vídeos remotos [Videoconferência], ligados via satélite. Assim é possível controlar os movimentos cirúrgicos dos aparelhos executores, enquanto que, no local da operação, estão presentes apenas alguns médicos assistentes e enfermeiros, além do paciente anestesiado.

Entretanto, isso seria fruto de uma imaginação lunática de autores de ficção científica, se transposto para a época de nascimento de Maria e de Jesus. A não ser que consideremos a possibilidade de que a Terra seja visitada por seres de outros orbes celestes há milênios, como afirmam grandes ufólogos. O filme Intruders [1992], baseado na obra de Budd Hopkins, expressa com muita propriedade as cirurgias de implantes e fecundações ocorridas em naves alienígenas, sofridas por abduzidos investigados pelo autor via hipnose.


Chegamos a ponto de existirem cirurgiões especializados na retirada de chips implantados nas vítimas, como é o caso do norte-americano doutor Roger Leir [Autor do livro Implantes Alienígenas, Somos Cobaias de ETs?, código LV-11 da biblioteca Ufo]. Neste caso, é possível até a afirmação de que a tecnologia acima citada é obsoleta, se comparada à capacidade tecnológica que teriam esses seres superiores de viajar pelas infinitas galáxias do universo.

Proscritos da Bíblia

Supondo a possibilidade dessa teoria, levantamos uma séria dúvida sobre quem teria fecundado Ana, se Joaquim encontrava-se longe de casa. No Evangelho de Tiago, parte integrante do livro Apócrifo, Os Proscritos da Bíblia, já mencionado, percebemos que “...Joaquim ficou muito atormentado e não procurou sua mulher, e se retirou para o deserto. Ali armou sua tenda e jejuou por 40 dias e 40 noites”. Some-se a isso o fato de que teriam andado 30 dias consecutivos na viagem de retorno, totalizando mais de dois meses fora de casa. Teria também Joaquim tido um contato de 4º grau, já que o anjo de Deus apareceu-lhe rodeado de um imenso esplendor, conversou e após isso se elevou aos céus em meio à fumaça? O que teria causado tamanho choque a um homem como Joaquim, que o teria deixado prostrado ao chão durante horas, levando também grande dificuldade aos seus servos para levantá-lo?

O que queria o anjo dizer com a frase “Minha comida é invisível e minha bebida não pode ser captada por olhos humanos”, quando estes itens foram oferecidas por Joaquim? Parece que esse mesmo anjo também apareceu para Mateus e Tiago, pois os apócrifos de ambos, de forma semelhante, ditam a mesma história. As semelhanças continuam durante os relatos sobre os primeiros anos da vida de Maria no templo, quando ela era vista freqüentemente sendo assistida e alimentada por anjos, enquanto que os alimentos que a ela eram oferecidos pelos sacerdotes “eram divididos com os mais pobres”. Que tipo de alimentação especial só Maria deveria ingerir? Seria essa a mesma razão que levou o anjo a rejeitar o alimento que lhe fora oferecido por Joaquim? O que quis Mateus dizer quando se referia à face resplandecente como “a neve de Maria”, e por isto “apenas se podia olhá-la com dificuldade?” A característica luminosa de Maria parece ser uma constante entre os anjos bíblicos, assim como em casos de avistamentos contemporâneos de tripulantes de UFOs. Estas, assim como outras questões, compõem o campo ufológico, e dele não devemos abrir mão.

Como não estamos discutindo a questão religiosa, mas sim a científica, as afirmações contidas nesses textos nos remetem à nublada região das suposições sem base concreta de afirmação, uma vez que elas provêm de interpretações teológicas. Entretanto, da mesma forma, elas nos revestem com a dúvida da simples e veemente negação cética, posto que o grande número de relatos semelhantes, com referência a uma mesma ocorrência, nos conduz à afirmação de que a história realmente tenha sido dessa forma. Neste caso, a abordagem científica nos faz navegar numa relativa margem de suposições factuais que, guardadas as devidas proporções interpretativas, podem ser comparadas com as ocorrências ufológicas da atualidade.
Estranhos Enviados

Até hoje, em alguns meios científicos, questiona-se a real existência, num passado remoto, de avatares e ícones religiosos como Krishna, Sidarta Gautama [Buda], Maomé, Moisés e Jesus Cristo. Em outros meios, não se questionam suas existências, mas seus feitos extraordinários, fora dos padrões humanos, com reflexos tanto em pessoas quanto em fenômenos da natureza. Na Ufologia esses questionamentos também não passam despercebidos. Muitos são os ufólogos que, na falta de uma base científica palpável, cartesiana, erguida em pilares conceitualmente aceitáveis nos meios acadêmicos, preferem deixar o assunto à margem de discussões, aguardando mais provas. Mas não sem antes tecerem seus comentários, alguns até pejorativos, o que causa desavenças metodológicas entre esses estudiosos. Uma vez que a história, como uma ciência, inclui em suas várias áreas de estudo um espaço destinado a muitos desses seres tidos como anormais, assim como a filosofia, a teologia e outras disciplinas, a fuga destas abordagens e a espera por novas provas nos parece sem sentido.

Já alguns ramos da psicologia, por sua vez, discorrem sobre o perigo do efeito produzido por impactos populares conseguidos por meio de técnicas de oratória, como a programação neurolingüística, bem utilizada em doutrinamento religioso, manutenção e controle sobre a mente humana pelo convencimento em massa, fazendo com que determinadas pessoas se sobressaiam ante a maioria. Neste caso, grandes verdades do presente podem muito bem ter sido baseadas em mentiras ainda maiores no passado, talentosamente inseridas num longo contexto. Por conta disso, aos mais ousados ficam os louros da descoberta ou o ônus do fracasso.

Estrela de Belém

Comecemos pelo surgimento da intrigante Estrela de Belém. Teorizando sobre o que seria essa estrela, vamos, através de método exclusivo da disciplina, verificar as possibilidades meteorológicas envolvidas no fenômeno. Em primeiro lugar, sabemos que nenhum tipo de estrela, por menor que fosse, chegaria tão perto da Terra, a ponto de indicar um local específico e parando sobre este. Numa suposição absurda dessas, o planeta seria completamente torrado e nem o Filho de Deus sobraria para contar a história. Tampouco sabemos que asteróide luminoso algum execute movimentos tais, que seriam capazes de guiar pessoas a um determinado local e depois levá-las de volta à sua origem, por outro caminho, fazendo com que, no caso, os reis magos seguissem a sua luz até que estivessem de volta à sua pátria, como descrevem o Evangelho de Tiago e o Evangelho Árabe da Infância [Parte integrante do já mencionado livro Apócrifo, Os Proscritos da Bíblia].

Segundo o ufólogo Roberto Affonso Beck, reconhecidamente um dos maiores caçadores de sondas ufológicas do Brasil, estes objetos de pequenas dimensões e das mais variadas formas, muito mais comuns que naves tripuladas, são provavelmente uma espécie de artefato alienígena voador proveniente de veículos maiores. Desempenham diversas funções junto à superfície do planeta ou a pessoas, tais como prospecção mineral, análise de solo, colheita de material biológico, espionagem, rastreamento de áreas, reconhecimento de regiões. Enfim, funções práticas e discretas que não podem ser executadas por grandes naves, pois chamariam muita atenção.

Textualmente, afirma o ufólogo que outros tipos de sondas costumam atacar pessoas, notadamente na região Nordeste do Brasil, onde são conhecidas como Chupa-Chupa ou simplesmente Chupa, retirando deles sangue, a exemplo do que ocorreu no norte do Pará, motivando a famosa Operação Prato, comandada pelo coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Uyrangê Hollanda, em 1977. Algumas são pequenas, comparadas a bolas de gude. Adentram residências, atravessam paredes e andam pelo interior das casas como se estivessem bisbilhotando nossas vidas. Vários são os relatos em que sondas são observadas executando diversos tipos de movimentos. Tudo indica que estamos sendo monitorados por meio de tecnologia que foge aos padrões terrestres conhecidos.

Vendo por esse lado, é possível supor que a Estrela de Belém nada mais seria que uma sonda de orientação, incumbida exclusivamente de guiar os reis magos ao local de nascimento de Jesus. Depois, deveriam levar os portadores da notícia para o Oriente, sem que estes encontrassem Herodes. Mas outro intrigante fato é revelado por Tiago: durante o parto, quando José sai em busca de uma parteira, percebe que o tempo e os movimentos tornam-se estáticos, por conseqüência de um estranho estremecimento do ar. As pessoas, os pássaros, os animais estavam todos estáticos, como se uma força invisível os estivesse paralisando. Ao retornar, o pai depara-se com a gruta sombreada por uma nuvem luminosa, que, ao se afastar, deixa uma luz irresistível no interior da gruta. Essa, pouco a pouco se desfaz e revela o menino Jesus.

Lembramos aos membros da área 51 que Jesus não é o primeiro bebê a ser considerado diferente logo ao nascer, quanto a sua resplandecência luminosa em comparação com a de outras crianças da Bíblia. Além de Maria, Noé, que também vivia recebendo mensagens angelicais, inclusive um projeto para construção da famosa Arca, por exemplo, ao nascer era completamente diferente das crianças da época. Lamec, pai de Noé, descreve no capítulo 104 do apócrifo livro de Enoque, que foi em busca do seu pai, Matusalém, filho de Enoque e avô de Noé, para descobrir o que ocorrera com seu filho, pois este não se parecia em nada com as outras crianças. Sua pele era extremamente branca, como também seus cabelos. Seus olhos apresentavam um brilho incomum.

Outra Espécie de Ser — Em suas observações, o desconfiado Lamec laconicamente diz a Matusalém que Noé “com certeza não é de nossa espécie”, tamanha era sua diferença. Isso só vem confirmar as características especiais dessa família patriarca antediluviana, descendente direta de Adão, principalmente no que se refere a longevidade. Qual a constituição celular desses homens? A Bíblia, em Gênesis, capítulo 05, versículo 01, afirma que Adão, Set, Enos, Cainã, Malael, Jared, Matusalém, Lamec e, finalmente, Noé, viveram por quase mil anos cada um, à exceção de Enoque, que viveu 365 anos antes que “Deus o arrebatasse”, ou o abduzisse, como queiram...

Lembramos aos membros da área 51 que Jesus não é o primeiro bebê a ser considerado diferente logo ao nascer, quanto a sua resplandecência luminosa em comparação com a de outras crianças da Bíblia. Além de Maria, Noé, que também vivia recebendo mensagens angelicais, inclusive um projeto para construção da famosa Arca, por exemplo, ao nascer era completamente diferente das crianças da época. Lamec, pai de Noé, descreve no capítulo 104 do apócrifo livro de Enoque, que foi em busca do seu pai, Matusalém, filho de Enoque e avô de Noé, para descobrir o que ocorrera com seu filho, pois este não se parecia em nada com as outras crianças. Sua pele era extremamente branca, como também seus cabelos. Seus olhos apresentavam um brilho incomum.

Outra Espécie de Ser — Em suas observações, o desconfiado Lamec laconicamente diz a Matusalém que Noé “com certeza não é de nossa espécie”, tamanha era sua diferença. Isso só vem confirmar as características especiais dessa família patriarca antediluviana, descendente direta de Adão, principalmente no que se refere a longevidade. Qual a constituição celular desses homens? A Bíblia, em Gênesis, capítulo 05, versículo 01, afirma que Adão, Set, Enos, Cainã, Malael, Jared, Matusalém, Lamec e, finalmente, Noé, viveram por quase mil anos cada um, à exceção de Enoque, que viveu 365 anos antes que “Deus o arrebatasse”, ou o abduzisse, como queiram...

"Em caso de Arrebatamento, este veículo ficará desgovernado"

"Em caso de Arrebatamento, este veículo ficará desgovernado." Adesivos com esses dizeres podem ser vistos nos carros de evangélicos do mundo inteiro, inclusive no Brasil. A ideia é que, no fim dos tempos, os cristãos realmente fervorosos serão arrebatados (eu prefiro usar o termo "abduzidos") de corpo e alma para o céu, enquanto uma série de catástrofes naturais e políticas afetarão a Terra durante sete anos. Ao fim desse período, Jesus voltará como conquistador ao nosso planeta, derrotando o Anticristo numa grande batalha em Israel. Esse cenário épico é inspirado em várias passagens da Bíblia -- mas é preciso forçar consideravelmente a interpretação do texto sagrado para chegar a ele, de acordo com especialistas.

Em essência, a crença no Arrebatamento é uma colagem de trechos do Novo e do Antigo Testamento, cada um deles com perspectivas diferentes sobre o futuro da humanidade e o retorno glorioso de Jesus Cristo à Terra. "É uma tentativa de criar um mapa dos eventos futuros com base, por exemplo, no Apocalipse, no capítulo 13 do Evangelho de Marcos e na Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses", diz Paulo Augusto Nogueira, professor da pós-graduação em ciências da religião da Universidade Metodista de São Paulo.

De acordo com o americano Thomas Sheehan, estudioso do cristianismo primitivo e professor da Universidade Stanford, a ideia do Arrebatamento é relativamente recente. "Ela foi criada pela primeira vez no começo do século XIX, graças ao trabalho do pregador evangélico John Nelson Darby, e foi se tornando cada vez mais codificada ao longo do século XX, até chegarmos aos cenários detalhados que cristãos conservadores de hoje defendem", diz Sheehan. As chamadas igrejas cristãs históricas, como a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e as várias igrejas luteranas, não adotam as mesmas crenças.

Anticristo contra o Rei Jesus

Sheehan resume da seguinte forma o cenário mais popular para os acontecimentos ligados ao Arrebatamento entre os evangélicos americanos. O primeiro evento envolve o surgimento do Anticristo, provavelmente um diplomata de grande prestígio internacional e membro da tribo israelita de Benjamim (um judeu, portanto). O Anticristo faz um acordo de paz com o estado de Israel, permitindo que o Templo judaico, destruído há quase 2.000 anos, seja reconstruído em Jerusalém. Ao mesmo tempo, um dos subordinados do Anticristo, um financista conhecido como o Falso Profeta, cria um sistema -- talvez um cartão magnético -- que unifica o planeta economicamente.

É nesse ponto que ocorreria o Arrebatamento. "Os verdadeiros cristãos - o que exclui católicos, episcopais e outros grupos mais moderados -- são arrebatados para o céu deixando até suas roupas", diz Sheehan. "Quem fica para trás, segundo essa visão, são os chamados cristãos mundanos, ou cristãos formais -- justamente os que não acreditam que o Arrebatamento iria ocorrer. Isso é muito típico da mentalidade sectária: só nós somos os detentores da verdadeira revelação", explica Nogueira.

Logo após os cristãos serem arrebatados, começam cerca de sete anos da chamada Tribulação, em que o mundo todo sofre com guerras, catástrofes naturais e genocídios. Traindo os judeus, o Anticristo coloca uma imagem de si próprio -- a chamada Abominação da Desolação -- no Templo de Jerusalém, profanando o local sagrado. No fim da Tribulação, Jesus volta à Terra montado num cavalo branco, à frente do exército divino, e derrota as forças do Anticristo numa grande batalha perto da localidade israelense de Megiddo -- é daí que vem a expressão "Armageddon", ou seja, "montanha de Megiddo".

"Após essa batalha, Jesus dará aos judeus uma última chance de aceitá-lo como seu Messias. Os que recusarem serão massacrados; os que seguirem Jesus farão parte de seu reino na Terra, uma Era de Ouro de grande prosperidade, saúde e paz, que durará mil anos", diz Sheehan. No fim desse período, o Demônio tentará atacar o reino de Jesus, mas será definitivamente derrotado, e "um novo céu e uma nova Terra" serão criados. Os mortos ressuscitarão e serão julgados de uma vez por todas.

Quebra-cabeças artificial?

Essa linha do tempo detalhadíssima tem dois pressupostos ocultos. O primeiro é que todos os textos bíblicos sobre o fim do mundo funcionam como peças, que têm de ser juntadas pelos cristãos para montar o retrato completo do Apocalipse. O segundo é que os autores bíblicos escreveram suas profecias de olho no futuro distante, prevendo eventos como o ressurgimento de Israel em 1948 ou a invenção dos cartões de crédito.

Ambos os pressupostos provavelmente estão errados. "É importante a gente reconhecer que há vários tipos diferentes de expectativa apocalíptica entre os autores do Novo Testamento", diz Nogueira, que é autor do livro "O que é Apocalipse" (Editora Brasiliense). "O único a realmente falar numa espécie de arrebatamento é Paulo, na Primeira Carta aos Tessalonicenses", afirma. Nas cartas realmente escritas pelo apóstolo Paulo (várias das que estão no Novo Testamento parecem não ser de autoria dele), o líder cristão não fala da Tribulação ou da batalha em Megiddo, mas parece ver o retorno de Cristo de forma simultânea com a ressurreição dos mortos e o arrebatamento dos fiéis ainda vivos.

"Já no Apocalipse, parece claro que os fiéis cristãos não são levados para o céu, mas passam por toda a Tribulação aqui mesmo na Terra", explica o especialista brasileiro. "E existem algumas tradições no Novo Testamento, como o Evangelho de João, que parecem não se preocupar com esses cenários apocalípticos. João fala diretamente em vida eterna para o fiel, sem uma perspectiva clara do retorno de Jesus."

Outro ponto importante é que as profecias cristãs, em especial as do livro do Apocalipse, têm relação direta com a realidade de perseguição que os fiéis do século I estavam enfrentando. É quase certo, por exemplo, que o misterioso número 666, associado ao Anticristo, seja apenas uma representação do imperador romano Nero, supostamente responsável por executar Pedro e Paulo entre os anos 64 e 67 de nossa era. Nos alfabetos hebraico, aramaico e grego, cada letra tinha um valor numérico, e a soma das letras do nome "Nero César" poderia chegar a esse valor, dependendo de como a conta é feita.

Também são feitas referências às sete colinas da cidade de Roma, entre outros elementos do império inimigo dos primeiros cristãos. Para Nogueira, todo o cenário de guerra que circunda o livro do Apocalipse indica que ele provavelmente foi escrito por cristãos de origem judaica, cuja comunidade ficou traumatizada com a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70. "Quem não vê esse contexto imediato da narrativa desconsidera o primeiro leitor desses livros", resume ele.

Visão literal

Isso não quer dizer, porém, que os primeiros cristãos entendessem suas próprias esperanças apocalípticas de forma alegórica ou simbólica. "Em parte, a linguagem do Apocalipse é a do êxtase profético, mas eu não duvido muito que eles fizessem uma leitura literal dele. Até porque o livro coloca tudo em termos radicais -- ele não admite uma postura neutra", diz Nogueira.

Como, então, os cristãos modernos deveriam encarar as profecias apocalípticas sem cometer erros de interpretação nem anacronismos? "Essa é a grande questão", reconhece Nogueira. "Acho que podemos vê-las como a resposta de irmãos de fé diante da perseguição. E também como uma mensagem de esperança, que pode ter uma força muito grande." Seja como for, não custa nada levar em consideração a advertência do próprio Jesus, no Evangelho de Marcos, a respeito de quem deseja prever com exatidão o fim do mundo: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai".

"À mesma imagem e semelhança"
No livro do Gênesis Cap. 1:27, diz: "Criou Deus,pois o homem à sua imagem e semelhança(...)"

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A possibilidade de que a vida humana tenha sido “fabricada” por uma outra inteligência, muito superior a ela, tanto pode estar perto de ser uma grande verdade universal, como também de ser um gancho perfeito para que oportunistas arrebanhem discípulos atraídos pela busca das grandes verdades cósmicas.

A idéia de que a Teoria da Evolução de Darwin tenha caído por terra, já seduz a muitos. Cada vez mais cresce o número de pessoas que passam a crer que a vida humana foi planejada/plantada e criada mecanicamente, por seres bem mais evoluídos que nós, em todos os sentidos. Sendo assim, graças a clonagem, poderia se chegar um tempo em que os humanos também criariam seres semelhantes a si.

E para alguns humanos, este tempo já começou. Dentre os defensores da idéia de que nossa humanidade foi criada em laboratório por uma civilização mais evoluída, e logicamente, mais antiga, estão os Raelianos, a polêmica religião criada pelo francês Claude Vorilhon, que se denominou “Rael” após um alegado contato com um ser extraterrestre no início dos anos 70. Rael anunciou em 2003, ainda que sem provas concretas, o nascimento do primeiro clone humano. A notícia explodiu no mundo e no Brasil repercutiu através de uma matéria no programa “Fantástico” da Rede Globo de Televisão, no final de 2003. A emissora carioca entrevistou Rael com exclusividade e o líder dos raelianos confirmou o nascimento do primeiro clone humano, afirmando que um segundo já está a caminho da vida. Declarou também que desejaria em breve, trabalhar a engenharia genética no Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul.

A professora geneticista Brigitte Boisselie portadora da novidade, levou, mesmo que sem provas, ‘a grande nova’ à comunidade científica mundial. Boisselie dirige a Clonaid, empresa criada pelos Raelianos a qual “fabricou o primeiro clone humano”, que teria custado cerca de US$ 500 mil ao seu “dono”. A notícia não foi bem aceita no meio científico, pois não havia provas concretas e parecia mais ser uma jogada de marketing para atrair a atenção à religião Raeliana.

A notícia de que nasceria o primeiro clone humano havia sido veiculada em Via Fanzine nº 89, de 20/07/2001, através do artigo cedido cordialmente pelo autor, o jornalista Willy Silva, do jornal “Correio da Manhã”, de Goiânia/GO. Numa edição seguinte, datada de 24/08/2001, mostra uma entrevista exclusiva, feita via-e-mail, com o representante dos Raelianos no Brasil, Sr. David Uzal, que reside na cidade do Rio de Janeiro. Nesta época o projeto do primeiro clone estava ainda em andamento e David Uzal nos expôs o perfil da seita raeliana, respondendo todas as nossas perguntas.

O Sr. Uzal afirma que a religião raeliana possui mais de 50 mil adeptos espalhados em diversos países do mundo. Para ele, a nossa civilização foi mesmo criada por seres, fisicamente e fisionomicamente, à nossa imagem e semelhança, graças ao conhecimento do DNA e o controle da Engenharia Genética que tais seres detêm. Uzal citou a palavra “Elohim”, usada no Gênesis da Bíblia para designar nossos criadores (sua raiz grega signica “Deuses” e que já vimos aqui no comecinho deste tópico). Segundo ele, esta civilização a qual teria nos criado tem 25.000 anos de avanços sobre nós, e este fato, aos olhos humanos, lhes dariam a aparência de verdadeiros deuses.

Falando sobre Deus, afirmou Uzal: “Deus não existe. ‘Deus’ ou ‘deuses’ era a explicação para tudo o que nossos antepassados não podiam entender. Hoje a ciência nos abre os olhos e nos permite ver as coisas racionalmente. Nos permite entender e não acreditar, como fizeram nossos antepassados nos últimos ciclos e milênios. Ninguém criou a vida por primeira vez. A vida existe desde sempre e sempre existirá. Ela não aparece, mas se espalha pelo universo infinito. Não há início nem final no universo infinito. Nem existe tempo, mas unicamente, ciclos que, infinitamente, começam e acabam”.

Esta visão, se comprovada verdadeira, faria despencar antigos conceitos e crenças das milhares de religiões e seitas existentes no planeta. A idéia de Deus não existir nos moldes pregados pelos credos mais tradicionais, notadamente os cristãos, seria certamente, uma das maiores gafes do pensamento humano em sua história. Enquanto as religiões convencionais pregam um Senhor Único como criador da espécie humana; cientistas acreditam que esta teria evoluído a partir de bactérias pré-históricas que surgiram a partir da água; a seita raeliana - e ainda milhares de pessoas em todo o mundo, não ligadas a essa seita – acredita que fomos realmente criados por uma raça mais antiga, e logicamente, mais evoluída em vários aspectos. Para se ter uma breve idéia temporal, lembremos que a raça humana pouco se desenvolveu espiritualmente nos últimos 2.000 anos de ciência - mesmo considerando que, os últimos 100 anos tenham sido revolucionários no campo da tecnologia e dos saberes. para atestar tal afirmação, vale dizer que o motivo que se fazia guerra há 2.000 anos ainda é o mesmo que se faz hoje em dia.

Caso venha proceder o pensamento dos raelianos e simpatizantes, o tempo levaria, inevitavelmente, nossa humanidade a repetir os gestos de nossos antepassados no futuro, ou seja, semear a vida criada em laboratório por diversos outros planetas de condições atmosféricas e climáticas semelhantes ao nosso. Seguindo este pensamento, a engenharia genética seria então, a porta de entrada para uma grandiosa possibilidade: criar a vida como se cria uma obra de arte! Criar máquinas, porém agora não mais frias, como aquelas feitas de material inerte, como metal ou acrílico; mas máquinas feitas de material biológico e pensante. Máquinas humanas! Programadas para pensar, criar, sobreviver e, é claro, reproduzir e assim, se refazer infinitamente... Será que tal odisséia aguardaria mais à frente nossa contrastante humanidade dos dias atuais?

A clonagem é apenas uma ínfima parte de um grande processo criativo. Caso esta hipótese seja de fato de uma realidade futurística da missão humana na Terra, a engenharia genética e os processos – até então teóricos - de clonagem humana dos dias atuais, se configurariam apenas como um ensaio para que o homem venha descobrir o verdadeiro mistério de se criar Vida inteligente. A verdade é que, em tempos atuais, os meandros da alma humana são ainda por demais sofisticados para se criar uma nova civilização de laboratório ou uma nova raça a partir de uma espécie, por exemplo. Os mais sábios seres humanos ainda desconhecem por completo o mecanismo científico de ligação da alma (espírito, centelha de vida, etc...) ao corpo. Nossos mais evoluídos cientistas ainda não sabem “colocar almas em corpos”. Aliás, eles ainda nem descobriram se 'alma' existe de fato... (na própria Bíblia, encontramos no livro de Gênesis Cap.2:7, a menção de que o homem não tem uma alma e sim que ele é uma alma vivente).

Complementando esse tópico queria sugerir a leitura da coletãnea "OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA" de J. J. Benítez.

Operação Cavalo de Tróia é uma coletanea de dossies que foram divulgados em oito livros do autor J. J. Benítez que narra uma missão da USAF onde um modulo chamado "berço" é levado ao 'passado' com o proposito de comprovar a existencia de Jesus Cristo. A missao é chamada de Operação Cavalo de Tróia e como de costume das forças militares Norte Americanas, nao sao revelados grandes detalhes dos metodos de fisica utilizados para a 'reversao', nada alem de "novos conceitos da fisica quantica vindos da Europa" é dito. Conceitos obviamente, sigilosos também.

Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Biblia, na verdade a Biblia é tomada como referencia, uma vez que contem as datas e eventos da epoca. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaicas e pagãs, geografia, ambiente, etc). O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.

Os detalhes da vida de Jesus, assim como as conversas onde Ele fala abertamente sobre sua origem divina e sobre o que é a sua missão na Terra, deixam claro que a Igreja Católica teria passado longe da mensagem original. A diferença entre os acontecimentos presenciados pelo Major e os narrados nos textos sagrados é enorme, mas compreensível. Segundo as próprias observações da personagem, os evangelistas nem sempre estavam presentes aos acontecimentos que narraram anos depois e, mesmo quando estiveram, sua formação cultural não permitia que compreendessem totalmente os acontecimentos.

Segundo esta obra, a mensagem de Jesus fala de um Deus-pai – sempre bom e generoso. Um Deus que não exige templos nem rituais. Algo que precisa ser vivenciado para ser compreendido, e que não pode ser comprovado, como desejavam os militares (e a ciência).
Links para download dos 8 volumes. Boa Leitura!
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Volume 01:http://w15.easy-share.com/12004391.html
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Volume 02:http://w15.easy-share.com/12004591.html
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Volume 03:http://w15.easy-share.com/12004761.html
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Volume 04:http://w15.easy-share.com/12005581.html
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Volume 05:http://w15.easy-share.com/12005671.html
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Volume 06:http://w15.easy-share.com/12006551.html
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Volume 07:http://w15.easy-share.com/12007401.html
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Volume 08:http://w15.easy-share.com/12007491.html

 Nota: Em toda história, mito, folclore, existe um ponto de verdade. As pessoas geralmente tem medo do desconhecido, ainda mais quando   está alinhado com alienação e comodidade mental, é praticamente impossível que outra linha pensamento consiga perpetuar. Mais nossa história está ai para contar a essa grande verdade, como exemplo da ignorância alheia frente ao desconhecido. 
Quando na invenção da ferrovia as pessoas da época acredita que o humano não sobreveveria aos 30 km/h , e hoje sabemos que isso é não é verdade

- No século sexto a.c , o povo acreditava que o espírito dos mortos falavam através da barriga dos vivos, e hoje sabemos que isso nada mais que um efeito de audio produzindo por uma reação orgânica no estômago quando temos fome. 

Enfim tem inumeros exemplos, mais como eu disse se não fosse a vontade do ser humano de querer ir além do que seus olhos não vê, Heinrich Schliemann não teria descoberto Troia, quando seus colegas arqueólogos descriminavam dizendo que os Poemas do Omera não era nada além de poemas, ou se ja fantasia e mitos, Henrique disse ; não ! aqui temos fatos verídicos narrados, e foi assim ele seguiu ao pé da letra os poemas e encontrou a Famosa Troia, o qual presenteou sua esposa com um colar que lá teria encontrado, e se antes Henrique era tido como louco, hoje seu nome está na história como um dos maiores arqueólogos.  

 
 
  

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